O vento teve um
descanso,
numa tarde veraneira
e as nuvens num jeito
manso,
aguardavam na fileira
e se achavam bonitas
refletidas na água azul,
tal um cartão de visita
deste pago aqui do sul!
Os gaviões de bico
afiados,
espreitam alguma changa
e os sabiás cantam afinados,
no capão junto as pitangas,
a estrada não tem poeira
e espera algum andante,
numa tarde veraneira,
na coxilha verdejante!
e os sabiás cantam afinados,
no capão junto as pitangas,
a estrada não tem poeira
e espera algum andante,
numa tarde veraneira,
na coxilha verdejante!
E assim passa o tempo,
com estas tardes no
pago,
e quando volta o vento,
as nuvens vão a “lo
largo”,
reunirem-se num rodeio,
quebrando então a
quietude
e depois com fartos
seios,
virão amamentar o açude!